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As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 16,78 bilhões em maio: 11,2% superiores ao mesmo mês em 2022. Nunca as exportações ultrapassaram US$ 16 bilhões em um único mês, considerando-se toda a série histórica iniciada em 1997. Com o recorde, a participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 50,8%.
Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), a excelente safra brasileira de grãos, superior a 315 milhões de toneladas, influenciou diretamente este resultado. O índice de quantum das exportações do agronegócio em maio cresceu 27,6%, e, mesmo diante da redução dos preços internacionais, possibilitou a geração de um novo recorde nas exportações do agronegócio.
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A produção brasileira de soja deve atingir 155,08 milhões de toneladas, elevação de 20,7% sobre a safra anterior, conforme a Safras & Mercado
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Vem circulando nas redes sociais uma informação mentirosa de que um carregamento de arroz contaminado teria chegado ao Brasil com origem do Paquistão.
O Ministério da Agricultura e Pecuária esclarece que a informação não procede. Todos os produtos de interesse agropecuário são fiscalizados na importação para assegurar a qualidade, identidade e segurança.
A depender da origem e do tipo de produto, análises são realizadas para verificar se os produtos atendem aos padrões de qualidade brasileiros.
No caso do arroz, nunca foram observadas contaminações que pudessem trazer qualquer risco ao consumidor. Anualmente são coletadas amostras de produtos para análises de contaminantes químicos ou biológicos que possam trazer risco à saúde.
fonte: www.agricultura.gov.br
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O valor exportado pelo agronegócio brasileiro alcançou US$ 9,9 bilhões em fevereiro deste ano. O índice de quantum teve redução de cerca de 12% e o índice de preço das exportações subiu quase 7%. Os produtos que tiveram destaques no mês foram milho, celulose, farelo e óleo de soja e carne de frango.
No mês analisado, houve recuo nas exportações em função da redução dos volumes exportados de soja em grãos, influenciado pelo atraso na colheita, apesar da produção recorde estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 151,4 milhões de toneladas para 2022/2023.
Açúcar e trigo também apresentaram queda nas vendas externas. Houve menor disponibilidade interna para exportação, por causa das preocupações com a safra argentina no caso do trigo, e menor moagem de cana-de-açúcar por questões climáticas.
A carne bovina também teve desempenho desfavorável devido à redução internacional do preço e diminuição do volume exportado. Uma das razões para essa queda no volume é o caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”) comunicado, em 22 de fevereiro, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Em função desse caso, as exportações para a China foram temporariamente suspensas a partir de 23 de fevereiro.
No acumulado do ano, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram recorde para o primeiro bimestre: US$ 20,1 bilhões. Destaque para as exportações recordes de farelo e óleo de soja, carnes de frango e suína, milho e celulose.
Milho
Os embarques brasileiros de milho totalizaram mais de 2 milhões de toneladas, com divisas de US$ 689 milhões. De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o desempenho favorável do cereal deve-se à baixa oferta internacional e à alta produção nacional do grão para a atual safra.
No último levantamento da Conab, a estimativa de colheita é de cerca de 125 milhões de toneladas de milho. Desta forma, o Brasil deverá ser o maior exportador mundial de milho na temporada.
Os principais importadores do grão em fevereiro foram Japão, Coreia do Sul, Colômbia, Argélia e Vietnã.
Celulose
As vendas externas de celulose bateram recorde de valor e volume para os meses de fevereiro, atingindo US$ 766 e 1,6 milhão de toneladas, respectivamente. Os países mais industrializados do mundo são os maiores demandantes da celulose brasileira: China, União Europeia e Estados Unidos.
Farelo e óleo de soja
As vendas externas do farelo de soja, produto do complexo soja, atingiram US$ 710 milhões, devido à elevação do preço médio de exportação, que subiu 23%. Os principais importadores foram Tailândia, Países Baixos, Polônia, França e Indonésia.
Ainda no complexo soja, o óleo de soja teve desempenho recorde em faturamento e no volume para os meses de fevereiro, chegando a US$ 268 milhões, apesar da queda de cerca de 16,8% no preço médio de exportação. Índia e Bangladesh impulsionaram as vendas e importaram 33% (73 mil toneladas) e 25% (57 mil toneladas), respectivamente, de todo o volume exportado.
Carne de frango
Já a carne de frango teve recorde para os meses de fevereiro, com registro de 372 mil toneladas e US$ 726 milhões. Segundo os analistas da SCRI/Mapa, o Brasil por não ter registro de casos de gripe aviária, consegue obter recordes nos embarques desta proteína, diante do cenário mundial. Os principais compradores foram China, Arábia Saudita, Japão e Emirados Árabes Unidos.